Por que o país não avança? O que ele representa senão empresas públicas e privadas e segmentos religiosos? Ainda a respeito do editorial acerca do humor brasileiro, comporta dizer que a devastação moral que assola o país nos quebrou a espinha. Roubaram o erário e o nosso sorriso. Em todo lado, gente de cara azeda a lançar impropérios, vaticinar hecatombes.
Poucos fogem e seria ingenuidade supor que o presidente da República - não tão péssimo, porém muito longe do que queremos e merecemos - escaparia do tsunami que nos engolfa. Nem ao menos a Copa nos entusiasma. No último domingo, este que acompanha o futebol faz décadas só foi saber à noite que o Brasil havia vencido a Áustria. O entorpecimento, a descrença, o inconformismo só realizam acrescentar.
A cada dia cresce a convicção de que isso por aqui não deu direito. O “homem cordial” de Ribeiro Couto sumiu na poeira. Não se trata de mau humor, no entanto, sim, de ressaca. Nas muitas disputas pra controlar preços, de imediato assistimos a tudo o que se poderia sonhar em matéria de tabelamento.
No Ministério dos Transportes e nas dezenas de autarquias subordinadas não existe ninguém que entenda do tema? A pequena Cingapura, com só 721 km2, sede da cúpula Estados unidos-Coreia do Norte, abriga por volta de dez mil corporações americanas e britânicas. Lá as leis são fortes e o rito jurídico, muito veloz.
Crimes de corrupção, contrabando, tráfico e prostituição são punidos severamente. Devia ajudar de espelho pra nosso estado, mas há muita gente interessada em deixar como tá. A Celebração DO FUTEBOL VAI COMEÇAR! Nesta quinta-feira começa a Copa do Universo na Rússia, nossas esperanças serão renovadas para a vinda da taça e do hexa para o Brasil, uma coisa que só nossa seleção poderá ser.
O fundamento da Copa do Universo, como o torcedor poderá notar, não dá certo a todo o momento para premiar a melhor seleção, como foi nos casos das seleções húngara e do Brasil, em 1982, pela Espanha. Se o objetivo fosse esse, seria melhor fazer um campeonato de pontos corridos, como é o "Brasileirão", em que todos jogam contra todos, no caso neste local jogos de ida e volta. Só que isso ia conduzir bastante tempo e consumir grana demais, além de cansativo pelo número de seleções na luta. Não queremos esquecer que a Copa foi organizada como um campeonado curto, de somente um mês, e poucos jogos, todos decisivos após a primeira fase.
Basta um vacilo pra uma das seleções favoritas voltar pra moradia mais cedo. É um jeito de cortar muito rapidamente os competidores, até surgir á dupla que vai disputar o título, se não tiver o árbitro de filme um problema poderá pegar o título do mais favorito, que esperamos seja nossa seleção. Nem ao menos é preciso relatar que este sistema poderá construir muitas injustiças.
Basta um azar ou uma falha individual num jogo, pra levar abaixo um serviço de anos. Como fornece para juntar mais equipes deste jeito, o número de países envolvidos pela disputa só faz amadurecer. Em 1982, passou de dezesseis para 24. Desde 1998 são 32. Em 2026 a previsão é de quarenta e oito países no torneio.
Haja tempo pra ver a tantos jogos! Para os brasileiros, o valor estratosférico da gasolina deixou a Copa sem graça. Que a mídia dê tanta ênfase nos problemas do Brasil a serem resolvidos no próximo governo com propostas articuladas pelos candidatos como imediatamente dá às matérias e o espaço à Copa do Universo e à seleção! Por mais graves que sejam as acusações contra a deputada Cristiane Brasil, não penso que possa ser legítimo à autoridade Judiciária, ou autoridades de cada outro poder, proibir que uma filha converse com teu pai.
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